Hoje você me deu um abraço tão, mas tão gostoso, que a pressão dele está comigo até agora. Eu estava sentada na sua cama, meio de lado, e você, já deitado, estendeu os braços me chamando. Segurei suas mãos e trouxe você pra mim; aí você se aninhou no meu ombro e me envolveu com seus bracinhos com pijama de futebol. Eu quis mais e aí apertei você todinho, porque você cabe todo no meu abraço e isso é tão bom. Aí me aproveitei porque me veio o pensamento de que não vai ser sempre assim, sabe, as coisas mudam e tal. E não é que você vai deixar de gostar de me abraçar, mas é que há tempos em que a vida dispersa a gente, é assim mesmo. Mas agora você me chama, então eu aperto mesmo e me acabo na gostosura de ter seu cabelinho roçando minha bochecha. E aí eu falo muito e fui logo esparramando um tantão de eu te amo no seu ouvido e você falou com um ajuste em seu abraço, eu senti aquilo, foi delicioso. O resto você sabe, perdi o controle, deitei você no meu colo, ainda dá, e contei da canção pra você dormir, era um tempo desses. Você sorriu e seu olhar estava tão apaixonado por mim. Ah, filhote, como você pode ser tão, tão, mas tão lindo? Menino, eu te amo demais. Boa noite, viu.
9 comentários:
É lindo ter isso! :-)
Hoje fui acordada pela Nina e ela disse que me ama mais do que eu a ela; eu falei "impossível, eu amo um mundo todo" e ela "eu amo muitos e muitos mundos e planetas". Eu seria acordada assim pelo resto da vida.
Mais umas 15 mães como você, e o mundo seria bem, beeem melhor.
Chorei, no trabalho, na frente de todo mundo, porque o seu momento foi lindo, intenso e porque estou longe do meu filho, que eh a pessoa que eu mais amo na vida.
Oi, Rita!
Saudades! Tempos sem passar direito por aqui - vindo meio na pressa e, para melhor lhe dizer, ainda com a história sobre as manchas da melancolia na cabeça. Enfim, beijo grande no pequerrucho. Vamos vencendo nossos dias. E mais saudades de todos,só para completar o parágrafo...
Agora, vou só aproveitar que já tô aqui para contar uma história meio nada-a-ver: primeiro, copiei aquele trecho do livro da "abelha" que você citou e postei no meu facebook (avisei que havia tirado do "blog da cunhada", parafraseando você). Depois, copiei o mesmo trecho nas minhas citações, porque aquela frase tem tudo a ver com médicos - e também com a vida de qualquer um.
Finalmente, dias atrás, comprei o livro da abelha: ainda não o terminei, mas agradeço a você por compartilhar em seu blog experiências tão ricas de cada uma das leitura que faz. É certo que cada um que lê leva ali seu próprio olhar. E desejo que sua sensibilidade (às vezes ela vira melancolia, fazer o quê...) se transforme sempre em coisas bonitas para que a gente possa ler mais e mais.
Ó só, até que o nada-a-ver fez sentido, no final :-)))!
BJUS, tá?
Rita, para de me fazer chorar no trabalho, poxa, rs. Mas tudo bem, eu limpei a lagriminha bem discretamente... =)
Meus queridíssimos leitores,
vocês não imaginam a dimensão que esse post tomou para mim depois dos acontecimentos de hoje. Porque não consigo evitar o pensamento de que aqueles pais e mães também abraçaram seus filhos ontem à noite.
Não quero ver nada na TV sobre isso. Nada. Acompanhei pela minha TL no twitter enquanto consegui e só. Detesto a exploração que a imprensa faz de casos assim. Mas enfim, divago.
Beijo pra vocês, muito obrigada pelo carinho e desculpem o baixo astral (mas desconfio que estamos juntos nesssa).
Rita
Filhos sao mesmo anjos.
Anginha, e não são? Bj.
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